Powered By Blogger

sábado, 25 de setembro de 2010

O processo de globalização da economia se dá com o desenvolvimento científico e tecnológico. O indivíduo que estiver fora dessa realidade, estará ameaçado de viver sob a dominação dos outros.
É importante que, cada pessoa que tenha contato com o computador, se aprofunde e saiba, com detalhado conhecimento, as informações para lidar com essa máquina. Será através de sua capacidade de interação com o equipamento e tudo que o envolve, que o indivíduo obterá qualidade em sua resposta.

A evolução exige que o homem se atualize constantemente nesse meio, onde a informação é a mola que impulsiona o cidadão a conquistar seu espaço. Sedo assim, a exigência por maior nível de escolaridade passa a ser fundamental. A escola é o espaço social que possibilita essa relação.  
A educação passa a ter um papel mais importante, pois precisa adequar-se às tecnologias, preparando os que irão utilizá-la.
Como a realidade tecnológica não fica restrita apenas a alunos de uma determinada faixa-etária, nível social ou educacional, também existe a oportunidade de serem oferecidas  a pessoas que estejam fora da educação, como por exemplo, por doença permanente ou moradia distante, além de pessoas que trabalham e não conseguem ter horário para estarem presentes nas escolas. A educação auxiliada pela tecnologia dará um salto para que todos possam ter possibilidades de participar. Deve-se haver alteração no funcionamento das escolas, mudanças que vão além dos atuais ambientes e espaços físicos. A filosofia e o projeto político pedagógico da escola precisam sofrer uma mutação.
O projeto político pedagógico da escola, juntamente com as tecnologias da informação e comunicação, permite que a documentação seja atualizada instantaneamente e registrada. Também permite troca de informações e experiências com a comunidade escolar, acompanhamento da participação da comunidade interna e externa da escola, por meio de redes virtuais de colaboração, com os critérios democráticos e participativos. Além disso, é possível definir metodologias de avaliação compatível, tomar decisões compartilhadas e discutir o melhor para todos.
Tem que haver modificações nas estruturas escolares, onde as concepções para abordar o conteúdo, novas metodologias de ensino e novas perspectivas para ações, professores, alunos e todos os profissionais da educação sejam mudados. A reformulação curricular tem que ser implementada, criando novas disciplinas, atividades e projetos interdisciplinares.

Essas novas exigências educacionais nos encaminham para definições já feitas pela maioria dos países que se preocupam com o futuro de seus cidadãos. Todos, sem distinção transformaram a educação em prioridade nacional. No âmbito do governo, da sociedade de forma abrangente, de todas as esferas públicas, de todos os poderes, em todos os locais, foram criadas condições para a formação de cidadãos que estiveram em condições de viver plenamente os novos tempos. Espaços virtuais como Orkut, Messenger, blogs, Wikipédia, entre outros, mostram a força dessa nova realidade. A educação nunca mais será a mesma. As mudanças já ocorreram no movimento cotidiano de alunos e professores, das pessoas em geral, que acessam esses novos espaços de interação, comunicação e aprendizagem. É preciso que as escolas – de todos os graus e níveis de ensino – acordem para a incorporação desses movimentos no cotidiano de seus cursos. Ou, como diz Humberto Eco (2003 apud KENSKI, 2007, p.127), ficarão estagnadas e condenadas à obsolescência. (KENSKI, 2007, p.127).

Nenhum comentário:

Postar um comentário