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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Blog: diário (de aprendizagem) na rede

O Blog é uma ferramenta muito interessante para ser trabalhada na sala de informática com os alunos. Primeiro porque a maioria deles já deve conhecer, e depois porque podemos partir de assuntos que eles gostam para trabalhar na sala de aula e postar no Blog. Porém quando se trata de internet o cuidado com a ortografia deve ser levado em consideração, por se tratar de um trabalho escolar e por ser postado na rede para que outras pessoas leiam. E partindo daí já poderíamos começar a trabalhar a interdisciplinaridade, todas as outras disciplinas precisam do bom português para escrever, onde entraria um professor especialista para corrigir e ajudar os próprios alunos nas correções dos erros antes de serem postados. Outro assunto interessante no trabalho com blog é a interdisciplinaridade, muitos profesores podem trabalhar com o mesmo assunto, com ramificações diferentes, e o blog ser o ponto de encontro destes estudos.
 
 

domingo, 26 de setembro de 2010

Sete motivos para um professor criar um blog - Betina von Staa

                                            A intenção é trazer para cá algumas das idéias que a gente vê perdidas pelo mundo — real ou virtual (Blog de Nelson Vasconcelos)

Nesse mundo da tecnologia, inventam-se tantas novidades que realmente é difícil acompanhar todas as possibilidades de trabalho que elas abrem para um professor. Recentemente, surgiu mais uma: o blog.

Mas o que vem a ser isso? Trata-se de um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado. Comparando-se com um fórum, a discussão, no blog, fica mais centrada nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com freqüência para serem comentados.

Esse gênero foi rapidamente assimilado por jovens e adultos do mundo inteiro, em versões pessoais ou profissionais. A novidade é tão recente; e o sucesso, tamanho, que em seis anos, desde o início de sua existência, em 1999, o buscador Google passou a indicar 114 milhões de referências quando se solicita a pesquisa pelo termo "blog", e, só no Brasil, aparecem 835 mil resultados hoje.

No mundo acadêmico, por sua vez, esse conceito ainda é praticamente desconhecido. O banco de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não apresenta nenhuma referência sobre o tema e, mesmo em buscas internacionais, são pouquíssimos os trabalhos a respeito do que se pode fazer com um blog nas escolas. Todas as referências encontradas estão no pé deste artigo.

Não é à toa que tantos jovens e adultos começaram a se divertir publicando suas reflexões e sua rotina e que tantos profissionais, como jornalistas e professores, começaram a entrar em contato com seu público e seus alunos usando esse meio de comunicação. No blog, tudo acontece de uma maneira bastante intuitiva; e não é porque a academia ainda não disse ao professor que ele pode usar um blog que essa forma de comunicação deve ser deixada de lado. Com esse recurso, o educador tem um enorme espaço para explorar uma nova maneira de se comunicar com seus alunos. Vejamos sete motivos pelos quais um professor deveria, de fato, criar um blog.

1- É divertido

 É sempre necessário termos um motivo genuíno para fazer algo e, realmente, não há nada que legitime mais uma atividade que o fato de ela ser divertida. Um blog é criado assim: pensou, escreveu. E depois os outros comentam. Rapidamente, o professor vira autor e, ainda por cima, tem o privilégio de ver a reação de seus leitores. Como os blogs costumam ter uma linguagem bem cotidiana, bem gostosa de escrever e de ler, não há compromisso nem necessidade de textos longos, apesar de eles não serem proibidos. Como também é possível inserir imagens nos blogs, o educador tem uma excelente oportunidade de explorar essa linguagem tão atraente para qualquer leitor, o que aumenta ainda mais a diversão. O professor, como qualquer "blogueiro", rapidamente descobrirá a magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas). É possível até que fique "viciado" em fazer posts e ler comentários.

2- Aproxima professor e alunos

Com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar idéias com a turma, o que é um hábito extremamente saudável para a formação dos estudantes, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs. Já pensou se eles puderem se comunicar com o seu professor dessa maneira? O professor "blogueiro" certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano.

3- Permite refletir sobre suas colocações

O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer "blogueiro", tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: "O quê? Diários agora são públicos?". Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor. O professor "blogueiro" certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.

 4- Liga o professor ao mundo

 Conectado à modernidade tecnológica e a uma nova maneira de se comunicar com os alunos, o educador também vai acabar conectando-se ainda mais ao mundo em que vive. Isso ocorre concretamente nos blogs por meio dos links (que significam "elos", em inglês) que ele é convidado a inserir em seu espaço. Os blogs mais modernos reservam espaços para links, e logo o professor "blogueiro" acabará por dar algumas sugestões ali. Ao indicar um link, o professor se conecta ao mundo, pois muito provavelmente deve ter feito uma ou várias pesquisas para descobrir o que lhe interessava. Com essa prática, acaba descobrindo uma novidade ou outra e tornando-se uma pessoa ainda mais interessante. Além disso, o blog será um instrumento para conectar o leitor a fontes de consulta provavelmente interessantes. E assim estamos todos conectados: professor, seus colegas, alunos e mundo.

5- Amplia a aula

Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Aquilo que não foi debatido nos 45 minutos que ele tinha reservados para si na escola pode ser explorado com maior profundidade em outro tempo e espaço. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Mesmo que não caia na prova.

6- Permite trocar experiências com colegas

Com um recurso tão divertido em mãos, também é possível que os colegas professores entrem nos blogs uns dos outros. Essa troca de experiências e de reflexões certamente será muito rica. Em um ambiente onde a comunicação entre pares é tão entrecortada e limitada pela disponibilidade de tempo, até professores de turnos, unidades e mesmo escolas diferentes poderão aprender uns com os outros. E tudo isso, muitas vezes, sem a pressão de estarem ali por obrigação. (É claro que os blogs mais divertidos serão os mais visitados. E não precisamos confundir diversão com falta de seriedade profissional.)

7- Torna o trabalho visível

Por fim, para quem gosta de um pouco de publicidade, nada mais interessante que saber que tudo o que é publicado (até mesmo os comentários) no blog fica disponível para quem quiser ver. O professor que possui um blog tem mais possibilidade de ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões. Por que não experimentar a fama pelo menos por algum tempo? Antes de fazer seu próprio blog, vale a pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu!

Referências bibliográficas: DICKINSON, Guy. Weblogs: can they accelerate expertise? Tese de mestrado em Educação da Ultralab, Anglia Polytechnic University, Reino Unido, 2003. Acesso em: 29 jul. 2005. GENTILE, Paola. Blog: diário (de aprendizagem) na rede. Nova escola, jun./jul. 2004. Acesso em: 29 jul. 2005. KOMESU, Fabiana Cristina. Blogs e as práticas de escrita sobre si na Internet. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. LEARNING and Leading with Technology. BlogOn, 2005. vol 32, n. 6.

Fonte: Revista Eletrônica de Educação a Distância, SEED/MEC. 29.8.2005 http://www.educacionalpositivo.com.br/articulistas/betina_bd.asp?codtexto=636 Acesso: 2 Out. 2006

sábado, 25 de setembro de 2010

O software educativo

Na educação o computador tem sido utilizado tanto para o ensino de computação, isto é, para adquirir conceitos computacionais, quanto para ensinar praticamente qualquer assunto, ou seja, ensino através do computador.
O ensino através do computador significa: que o aluno por meio da máquina tenha condições de adquirir conceitos sobre qualquer campo do conhecimento.
O objetivo deste artigo é apresentar uma rápida descrição de cada um dos diferentes tipos de softwares, suas vantagens e desvantagens e as atuais tendências na área.
Há diferentes modalidades de classificar os softwares usados em educação.
Taylor (1980) classifica os softwares educativos em Tutor, Ferramenta e Tutelado.
Como Tutor, o computador dirige o aluno, desempenhando praticamente o papel do professor. Esta modalidade foi e ainda é bastante utilizada e desenvolveu-se a partir dos pressupostos da Instrução Programada.
Como Ferramenta os alunos aprendem a usar o computador para adquirir e manipular informações, utilizando muitas vezes softwares de uso genérico em outras áreas, como: processadores de texto, planilhas, banco de dados, etc.
Já na forma Tutelado seriam classficados os softwares que permitem ao aluno ensinar o computador.
Existem outros autores que preferem classificar os softwares de acordo com a maneira como eles manipulam o conhecimento: geração de conhecimento, disseminação de conhecimento e gerenciamento da informação. (Knezec, Rachlin e Scannell, 1988).

O Computador como Máquina de Ensinar

Podemos dizer que quando utilizado desta maneira temos uma versão computadorizada dos métodos tradicionais de ensino.
As categorias mais comuns nessa modalidade são: os de exercício e prática, tutoriais, jogos e simulações.
Softwares de Exercício e Prática ( Drill and Practice )
Muitos desses softwares nada mais são que versões eletrônicas dos exercícios que normalmente são trabalhados em sala de aula. Envolvem memorização, repetição e fixação dos conhecimentos. São os mais criticados pelos construtivistas.
As principais críticas ao emprego desse tipo de programas centram-se no fato de que utilizam uma metodologia baseada em estímulo e resposta, que às vezes pode ser desnecessariamente cansativa, e, ainda levar os alunos a um tipo de aprendizagem bastante limitada: a aprendizagem por memorização e assimilação de informações sem maiores conseqüências pedagógicas para o aprendiz.
A vantagem desse tipo de material é colocar à disposição do aluno uma grande quantidade de exercícios que ele pode resolver de acordo com o grau de conhecimento e interesse que tem. Muitos professores utilizam-nos para ter uma idéia rápida de como os alunos absorvem aquilo que está sendo trabalhado em classe.

Tutoriais

Procuram ensinar e controlar o processo de aprendizagem servindo como um tutor individual e com paciência infinita para o aluno.
Apresentam como vantagem o fato de poder apresentar o conteúdo com características diferentes das apresentadas na lousa pelo professor ou nos livros, pois usam recursos como: sons, animações, imagens etc. Possibilitam também controlar o desempenho e evolução do aluno.
É claro também que nada mais fazem do reproduzir a sala de aula convencional e assim permitem a introdução do uso do computador na escola sem trazer grandes mudanças e sem necessidade de grandes investimentos com a formação de professores.
Mas, em termos técnico e pedagógicos, os tutoriais são bastante superiores aos exercícios repetitivos de prática e fixação. São mais recomendados para alunos do 1º e 2º graus.

Sistemas Especialistas- Tutoriais Inteligentes

Usam técnicas de Inteligência Artificial para analisar o desempenho e a capacidade de aprendizagem do aluno e proporcionar instruções especiais sobre os conceitos em que este encontra mais dificuldades. Uma grande maioria desses softwares, apesar de apregoarem maravilhas são destituídos de técnicas pedagógicas, exigindo pouca ou nenhuma intervenção por parte do aluno.

Jogos

Muito usado por aqueles que defendem a idéia de que o aluno aprende melhor quando é livre para descobrir ele próprio as relações existentes em um dado contexto. Do ponto de vista das crianças constituem-se em uma forma divertida de aprender, podendo ser usados para ensinar conceitos que na prática são difíceis de aprender por não existirem aplicações práticas perceptíveis de forma mais imediata para elas.

Simulações

Quando falamos em simulações estamos nos referindo à possibilidade que o computador possui de reproduzir modelos de fenômenos do mundo real, que dificilmente poderiam ser trabalhados pelos alunos com qualidade e realismo nas formas tradicionais de ensino.
Com bons programas de simulação, o aluno pode desenvolver hipóteses, testá-las, analisar resultados, como as simulações usadas em física e química, muitas delas dificilmente passíveis de serem analisadas de forma mais realista pelos alunos. Quanto maior a possibilidade de intervenção do aluno no evento que está sendo simulado, maior é a vantagem no uso desse material e mais esse tipo de software se aproxima de uma ferramenta, distanciando-se da categoria tutorial.
Com todos os recursos computacionais existentes atualmente é difícil que encontremos um programa que se classifique estritamente dentro de uma categoria. Encontramos com facilidade programas que mesclam estas características.

O Computador como Ferramenta

Segundo essa categoria o computador passa a ser a ferramenta pela qual o aluno desenvolve alguma coisa, e a aprendizagem ocorreria, nesse caso, pelo fato do aluno estar executando uma tarefa por meio do computador.
Processadores de textos, banco de dados, planilhas,editores eletrônicos são aplicativos úteis tanto para os alunos como para os professores.
É necessário que o professor conheça bem as potencialidades desses materiais pois eles podem ter um uso bastante extenso, atendendo à quase todas as disciplinas, em vários aspectos do conhecimento e ainda usados de acordo com o interesse e a capacidade dos alunos. São softwares abertos que permitem ao professor constantemente descobrir novas maneiras de planejar atividades que atendam seus objetivos.

Softwares de Autoria

Os Softwares de Autoria desenvolvem a criatividade do aluno que trabalha como o Autor. Neste tipo de material pode-se trabalhar tanto com a exposição de dados, quanto com a construção do conhecimento.
Os próprios professores ou alunos, com esse tipo de software, podem desenvolver suas aplicações sem que seja necessário conhecer nenhuma linha de código de programação.

Computador como Comunicador

Como ferramenta o computador tem ainda a função de transmitir a informação.
Computadores em Rede, ou usando modem para conectar-se a uma linha telefônica fornecem inúmeras opções: o tão conhecido e-mail, utilização da Internet em geral, compartilhamento de arquivos, banco de dados, impressoras, chats que possibilitam reunir em tempo real pessoas que compartilham dos mesmos interesses, vídeo conferências, pesquisa, utilização do hipertexto, etc.

Resolução de Problemas-Ensinar o Computador

Essa modalidade de uso do computador tem como objetivo propiciar um ambiente de aprendizado baseado na resolução de problemas ou na elaboração de projetos.
Neste tipo de modalidade o aluno necessita mostrar a resolução do problema através de uma linguagem de programação. Em princípio, pode ser qualquer linguagem de programação: Basic, Pascal, Logo. A linguagem em si não é o objeto de estudo, e sim, serve como um canal para a representação das idéias.
Vantagens: a precisão das linguagens computacionais; quando o aluno apresenta a solução para um problema usando uma linguagem de programação, ele tem uma descrição formal e precisa dessa solução. Pode-se verificar sua solução através da execução, havendo erro pode-se analisar o programa para buscar sua origem. Trata-se de um tipo especial de interação com o computador.
Representar a solução de um problema e depurar os erros é muito difícil em meios tradicionais de ensino.

FONTE: http://www.centroefeeducacional.com.br/sofedu.html
A interação proporcionada pelas “telas” amplia as possibilidades de comunicação com outros espaços de saber. As informações fluem de todos os lados e podem ser acessadas e trabalhadas por todos: professores, alunos e pelos que, pelos mais diferenciados motivos se encontram excluídos das escolas e dos campi: jovens, velhos, doentes, estrangeiros, moradores distantes, trabalhadores em tempo integral, curiosos, tímidos, donas de casa.... pessoas. (Kenski 2003, p.101 apud Kenski 2007, p. 111).
Segundo Kenski (2007, p. 73) a ampliação da função de educação não reduz a aprendizagem à instrumentação técnica, mas:

Trata-se de encarar a formação que alia as possibilidades multifacetadas das tecnologias com as exigências de uma pedagogia centrada na atividade exploratória, na interação, na investigação e na realização de projetos. Mais ainda, essas experiências pedagógicas aumentam o acesso a diferentes perspectivas relacionadas aos mesmos temas, ampliam a capacidade expressiva de comunicação e mudam a concepção de autoria e de criação. Ações cooperativas e colaborativas de avanço no conhecimento libertam os alunos para novas aprendizagens e progressos em relação ao seu aprendizado. Ou seja, é uma educação voltada para o desenvolvimento da pessoa e dos grupos em colaboração, em um novo processo de formação de cidadãos preocupados com a realidade local e com o mundo.
O processo de globalização da economia se dá com o desenvolvimento científico e tecnológico. O indivíduo que estiver fora dessa realidade, estará ameaçado de viver sob a dominação dos outros.
É importante que, cada pessoa que tenha contato com o computador, se aprofunde e saiba, com detalhado conhecimento, as informações para lidar com essa máquina. Será através de sua capacidade de interação com o equipamento e tudo que o envolve, que o indivíduo obterá qualidade em sua resposta.

A evolução exige que o homem se atualize constantemente nesse meio, onde a informação é a mola que impulsiona o cidadão a conquistar seu espaço. Sedo assim, a exigência por maior nível de escolaridade passa a ser fundamental. A escola é o espaço social que possibilita essa relação.  
A educação passa a ter um papel mais importante, pois precisa adequar-se às tecnologias, preparando os que irão utilizá-la.
Como a realidade tecnológica não fica restrita apenas a alunos de uma determinada faixa-etária, nível social ou educacional, também existe a oportunidade de serem oferecidas  a pessoas que estejam fora da educação, como por exemplo, por doença permanente ou moradia distante, além de pessoas que trabalham e não conseguem ter horário para estarem presentes nas escolas. A educação auxiliada pela tecnologia dará um salto para que todos possam ter possibilidades de participar. Deve-se haver alteração no funcionamento das escolas, mudanças que vão além dos atuais ambientes e espaços físicos. A filosofia e o projeto político pedagógico da escola precisam sofrer uma mutação.
O projeto político pedagógico da escola, juntamente com as tecnologias da informação e comunicação, permite que a documentação seja atualizada instantaneamente e registrada. Também permite troca de informações e experiências com a comunidade escolar, acompanhamento da participação da comunidade interna e externa da escola, por meio de redes virtuais de colaboração, com os critérios democráticos e participativos. Além disso, é possível definir metodologias de avaliação compatível, tomar decisões compartilhadas e discutir o melhor para todos.
Tem que haver modificações nas estruturas escolares, onde as concepções para abordar o conteúdo, novas metodologias de ensino e novas perspectivas para ações, professores, alunos e todos os profissionais da educação sejam mudados. A reformulação curricular tem que ser implementada, criando novas disciplinas, atividades e projetos interdisciplinares.

Essas novas exigências educacionais nos encaminham para definições já feitas pela maioria dos países que se preocupam com o futuro de seus cidadãos. Todos, sem distinção transformaram a educação em prioridade nacional. No âmbito do governo, da sociedade de forma abrangente, de todas as esferas públicas, de todos os poderes, em todos os locais, foram criadas condições para a formação de cidadãos que estiveram em condições de viver plenamente os novos tempos. Espaços virtuais como Orkut, Messenger, blogs, Wikipédia, entre outros, mostram a força dessa nova realidade. A educação nunca mais será a mesma. As mudanças já ocorreram no movimento cotidiano de alunos e professores, das pessoas em geral, que acessam esses novos espaços de interação, comunicação e aprendizagem. É preciso que as escolas – de todos os graus e níveis de ensino – acordem para a incorporação desses movimentos no cotidiano de seus cursos. Ou, como diz Humberto Eco (2003 apud KENSKI, 2007, p.127), ficarão estagnadas e condenadas à obsolescência. (KENSKI, 2007, p.127).

 As estatísticas mostram que nos últimos anos houve um crescimento expressivo do numero de usuários conectados à rede mundial de informação este numero é relativamente bem superior ao caso das tecnologias anteriores. Por mais significativo que tenha sido o avanço tecnológico no ultimo século, no limiar do terceiro milênio, há ainda uma parcela importante de excluídos dos benefícios da utilização direta das principais tecnologias. Nos países mais desenvolvidos, há uma tendência de expansão desses benefícios há uma maior parcela da sociedade. Em paralelo a essa expansão, há também uma rede de interesses disputando o controle da evolução. Por esta razão, o desafio educacional inclui uma permanente consciência quanto ao uso especulativo das tecnologias para interesses alheios às finalidades educacionais. (PAIS, 2005 p. 101,102)

Internet

O computador, considerado como mais um equipamento – ao lado da  televisão, do rádio, do retro-projetor e de outros “recursos” -, desde que se inseriu nas atividades pedagógicas nas escolas, gradualmente, passou a ser visto de maneira diferente. Com a internet, a interatividade entre computadores, o acesso irrestrito a bancos de dados localizados em qualquer lugar do mundo e a possibilidade de comunicação entre os usuários transformaram, ainda que de forma sutil, a maneira como professores e todo o pessoal das escolas passaram a perceber os usos dessas máquinas e a integrá-los nos processos de ensino. (KENSKI, 2007, p. 91)

Mais importante que as tecnologias, que os procedimentos pedagógicos mais modernos, no meio de todos esses movimentos e equipamentos, o que vai fazer diferença qualitativa é a capacidade de adequação do processo educacional aos objetivos que levarão a pessoa, o usuário, o leitor, o aluno, ao encontro desse desafio de aprender. A sua história de vida, os conhecimentos anteriores, os objetivos que definiram a sua participação em uma disciplina e a sua motivação para aprender este ou aquele conteúdo, desta ou daquela maneira,  são fundamentais para que a aprendizagem aconteça. As mediações feitas entre o seu desejo de aprender, o professor que vai auxiliar você na busca dos caminhos que levem à aprendizagem, os conhecimentos que são a base desse processo e as tecnologias que vão lhe garantir o acesso e as articulações com esses conhecimentos configuram um processo de interação que define a qualidade da educação. (KENSKI, 2007, p. 46)
As tecnologias invadem as nossas vidas, ampliam a nossa memória, garantem novas possibilidades de bem-estar e fragilizam as capacidades naturais do ser humano. Somos muito diferentes dos nossos antepassados e nos acostumamos com alguns confortos tecnológicos – água encanada, luz elétrica, fogão, sapatos, telefone – que nem podemos imaginar como seria viver sem eles. Mas nem sempre foi assim. (KENSKI, 2007, p. 19)
A história de cada tecnologia revela uma sequência de conexões, onde cada melhoria associa-se ao sintetizado pelas criações anteriores. Os diferentes estágios de desenvolvimento técnico mostram a existência de permanentes retificações cuja evolução passa por um processo de reinvestimento de informações. (PAIS, 2005, p. 95)         

domingo, 19 de setembro de 2010

O Blog e sua construção no ambiente educacional

Tema Central:  Objetivos:
Trabalhar o conceito dos novos espaços tecnológicos; Despertar a atitude reflexiva e crítica sobre o que escrever e disponibilizar nos espaços tecnológicos; Criar um Blog;
Trabalhar o conceito de interpretação de texto e o conhecimento da linguagem informal;
Ler e interpretar música; Socializar informações.
OBS: A partir do Blog criado, socializar material de outras disciplinas.

Segmento:
Ensino Fundamental e Ensino Médio

Ferramentas Web 2.0 :
Blog;  Msn ; Orkut.

Metodologia de aplicação:
Pesquisar se os alunos costumam navegar na Internet e para quê a utilizam.
Questionar se alguma vez fizeram uso de diário.
Requerer que façam um pesquisa, no laboratório de informática, sobre o significado de Blog.
Informar que o Blog pode funcionar como um Diário, entretanto é uma ferramenta da WEB 2.0 e pode ser compartilhado.
Em seguida, sugerir uma atividade que trabalhem o conceito de interpretação de texto e o conhecimento da linguagem informal (linguagem utilizada no cotidiano em sites da internet, como no Orkut, MSN, Blogs)
Solicitar que em dupla interpretem a música: “Blog” , dos cantores Rafaela e Maury,  disponível em: (http://letras.terra.com.br/rafaela-maury/1277429/).Também é possível solicitar que interpretem outros temas e compartilhar material de outras disciplinas.
Após a pesquisa  e interpretação , todos devem socializar o material, trocar informações.
Depois dessa etapa os alunos devem criar um blog para divulgação de trabalhos realizados.
Para isso o professor deve dar as instruções.Solicitar que explorem os recursos tecnológicos do Blog (mudança de letras, cor de fundo).
Nessa etapa  os  alunos devem digitar no blog a interpretação da música, ou de outro material.
do Blog (mudança de letras, cor de fundo).
Finalizando , incentivar aos alunos que divulguem esse material em outros ambientes sociais da rede, como por exemplo,  Orkut e Msn e esclarecendo que  também podem ser explorados para atividades na  Educação. É possível sugestionar que todos, uma vez por mês , atualize as informações do Blog.

Forma de avaliação:
 A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos. É importante que o professor perceba ao final das aulas se os alunos compreenderam o significado do Blog. Além disso, o professor deverá verificar como os alunos desempenharam a Interpretação da Letra da música “Blog”.
Cronograma:
Aproximadamente 100 minutos, duas (2) aulas

As estratégias utilizadas serão:
Aula interativa;
Utilização do laboratório de Informática

Material de apoio: referências bibliográficas, sites da internet:
Blogger:  Disponível em : https://www.blogger.com/start?hl=pt-BR  Acessado em 12 Abr. 2010
Letrada Música: Disponível em : http://letras.terra.com.br/rafaela-maury/1277429/ Acessado em: 25 Jun.2010
Dicionário:  Disponível em: http://www.dicionariodoaurelio.com/     Acessado em: 14 Abr. 2010       
Outros sites: http://filhosdamae.files.wordpress.com/2007/08/diario.jpg    
http://prof.medeiros.zip.net/    
http://www.priberam.pt/DLPO/  
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php  
http://www.dicionarios-online.com/                        


O Blog e sua construção no ambiente educacional.